
Se a humanidade queima, quem se importa?!
Quem se importa?
Tantos milhões de indivíduos,
Tanta miséria e opulência,
Tantos indivíduos entre milhões,
Luxuoso mar de indiferença...
Quem se importa ainda,
Com a massa humana que resta?
Às margens desta sociedade, desta latrina,
Onde até mesmo o homem já não presta!
Ah, nada mais importa, além do reflexo
Especular, da aparência corporal,
Ter, poder, comprar tudo, afinal,
E assim afirmar este vazio desconexo.
Pessoas, pessoas, muitas pessoas...
Simplesmente não tem nada a ver com isso!
Fome? Pobreza? Homens?! Não importunem
As necessidades mundanas – O dinheiro é preciso!
Meu, somente meu, eles dizem;
Milhões e oceanos de tristezas
Não vencem o quebra mar da indiferença,
Os gritos destes pobres segregados,
Morrem na praia!
E eles morrem na distância ignota!
E eles morrem!
Mas quem se importa?!
Tantos milhões de indivíduos,
Tanta miséria e opulência,
Tantos indivíduos entre milhões,
Luxuoso mar de indiferença...
Quem se importa ainda,
Com a massa humana que resta?
Às margens desta sociedade, desta latrina,
Onde até mesmo o homem já não presta!
Ah, nada mais importa, além do reflexo
Especular, da aparência corporal,
Ter, poder, comprar tudo, afinal,
E assim afirmar este vazio desconexo.
Pessoas, pessoas, muitas pessoas...
Simplesmente não tem nada a ver com isso!
Fome? Pobreza? Homens?! Não importunem
As necessidades mundanas – O dinheiro é preciso!
Meu, somente meu, eles dizem;
Milhões e oceanos de tristezas
Não vencem o quebra mar da indiferença,
Os gritos destes pobres segregados,
Morrem na praia!
E eles morrem na distância ignota!
E eles morrem!
Mas quem se importa?!