Chuva de vida
Quando do paraíso se desgarra
Uma nuvem de perfeição umidificada
E destila única gota de milagre,
A Terra com a vida é consagrada.
Esta gota singra os céus e vai caindo,
O abismo vai-lhe roubando divindade,
Terminando em humana realidade,
Inocência de bebê que nasce rindo.
Surge então o princípio da jornada,
Nuvens negras cobrem o dia ensolarado,
Onde o espírito pelo negro é ofuscado
E os anjos atiram flechas encharcadas.
Chove, e chove intermitente -
Experiências, aventuras e desgraças.
A bondade e a maldade nos perpassa,
Molhando nossa existência de repente.
E renovar-se nessas flechas azuladas
É nosso objetivo de viagem,
Posto que a chuva está só de passagem,
Como passageiras são as paradas;
Não adianta proteger-se da trovejada,
Esquivar-se apenas trará arrependimento.
De viver ninguém está isento;
Não é glória ter a tinta que não foi pintada.
Pois que caia sobre nós o oceano,
Que vença em minh’alma toda treva
E a estiagem mostrará bônus ou dano:
Para onde o rio formado nos leva;
Porque cada tormenta é uma parte
Da constante evolução do eu,
Do retorno do homem ao céu,
O mundo de luz e de arte;
Assim nossa alma é lavada
E novamente às alturas elevada.
Nas gotas de chuva a vida nos foi dada,
A luz do sol marca o fim desta estrada.
Quando do paraíso se desgarra
Uma nuvem de perfeição umidificada
E destila única gota de milagre,
A Terra com a vida é consagrada.
Esta gota singra os céus e vai caindo,
O abismo vai-lhe roubando divindade,
Terminando em humana realidade,
Inocência de bebê que nasce rindo.
Surge então o princípio da jornada,
Nuvens negras cobrem o dia ensolarado,
Onde o espírito pelo negro é ofuscado
E os anjos atiram flechas encharcadas.
Chove, e chove intermitente -
Experiências, aventuras e desgraças.
A bondade e a maldade nos perpassa,
Molhando nossa existência de repente.
E renovar-se nessas flechas azuladas
É nosso objetivo de viagem,
Posto que a chuva está só de passagem,
Como passageiras são as paradas;
Não adianta proteger-se da trovejada,
Esquivar-se apenas trará arrependimento.
De viver ninguém está isento;
Não é glória ter a tinta que não foi pintada.
Pois que caia sobre nós o oceano,
Que vença em minh’alma toda treva
E a estiagem mostrará bônus ou dano:
Para onde o rio formado nos leva;
Porque cada tormenta é uma parte
Da constante evolução do eu,
Do retorno do homem ao céu,
O mundo de luz e de arte;
Assim nossa alma é lavada
E novamente às alturas elevada.
Nas gotas de chuva a vida nos foi dada,
A luz do sol marca o fim desta estrada.
Um comentário:
♪ O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação ♪
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