Ossos do ofício
Quem são vocês?! Por que ninguém se move?!
O peso de seus corpos solitários é demasiado,
A fraqueza destas almas tão vazias é tamanha
Que não há forças! Há preços, há vantagens!
Mas, quem sai ganhando?
Quem sempre ganha,
E há muito não precisa mais ganhar!
Todos aqueles que nasceram perdedores
E nesta selva serão os explorados,
Aqueles filhos de escravos,
Futuros pais carregadores de fardos,
Estes serão sempre oprimidos
Pelo peso de sua preguiçosa riqueza.
As douradas correntes que pendem
De seus pescoços
Enjaulam essas crianças.
Mas ainda não alcançaste todo o lucro
Que se pode ter nesta ‘feliz’ existência!
Sim, sim, sim! Queres voar! Beber! Comer! Comprar!
Afogando suas mágoas depressivas em prazeres,
Tantas sensações exacerbadas, jorros de euforia...
Até acabarem-se as pílulas, as embalagens e o sangue alheio.
Ainda está longe, tão distante de que este mar de maltrapilhos,
Malditos desgraçados de tua diversão
Desapareçam finalmente para o abismo de seus destinos.
Aproveite ao máximo, como sabes fazer bem,
E descanse em tua cama de ossos,
Repouse sobre milhares de urnas mortuárias
E sobre aqueles ossos que estão jogados ao vento,
Aguardando a certeza de tua reeleição.
Ah, é este o final...
Tua única luta será esta!
Manter tuas flores carniceiras,
Pendurar esta superfície sanguinária
Na existência tua vida desumana,
Dominado pela máscara do capital,
A máscara da morte, afinal.
Quem são vocês?! Por que ninguém se move?!
O peso de seus corpos solitários é demasiado,
A fraqueza destas almas tão vazias é tamanha
Que não há forças! Há preços, há vantagens!
Mas, quem sai ganhando?
Quem sempre ganha,
E há muito não precisa mais ganhar!
Todos aqueles que nasceram perdedores
E nesta selva serão os explorados,
Aqueles filhos de escravos,
Futuros pais carregadores de fardos,
Estes serão sempre oprimidos
Pelo peso de sua preguiçosa riqueza.
As douradas correntes que pendem
De seus pescoços
Enjaulam essas crianças.
Mas ainda não alcançaste todo o lucro
Que se pode ter nesta ‘feliz’ existência!
Sim, sim, sim! Queres voar! Beber! Comer! Comprar!
Afogando suas mágoas depressivas em prazeres,
Tantas sensações exacerbadas, jorros de euforia...
Até acabarem-se as pílulas, as embalagens e o sangue alheio.
Ainda está longe, tão distante de que este mar de maltrapilhos,
Malditos desgraçados de tua diversão
Desapareçam finalmente para o abismo de seus destinos.
Aproveite ao máximo, como sabes fazer bem,
E descanse em tua cama de ossos,
Repouse sobre milhares de urnas mortuárias
E sobre aqueles ossos que estão jogados ao vento,
Aguardando a certeza de tua reeleição.
Ah, é este o final...
Tua única luta será esta!
Manter tuas flores carniceiras,
Pendurar esta superfície sanguinária
Na existência tua vida desumana,
Dominado pela máscara do capital,
A máscara da morte, afinal.
Um comentário:
♪ E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A Luz acesa
Lá se dorme um sol em mim menor ♪
\o/
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