A Hora
A hora cortante rasga o ímpeto vital,
E as asas negras surgem de repente
Roubando do corpo o suspiro final,
Último pulsar que o coração pressente.
Pelo relógio infernal morrem-se nas horas
Tantas vidas perdidas e descontentes,
Tragadas pela treva, engolid´aurora
Dos injustiçados, esquecidos e doentes.
O anjo negro lança sobre a terra
Inda de dia, a escuridão funérea,
Adaga mortífera ao peito a morte encerra,
Golpe final para os filhos da miséria.
Nas horas sepulcrais esta asa impera
Sobrevoando os corpos desumanos.
Anjos apocalípticos são homens tiranos:
Anjos da Morte, Fome, Peste e Guerra.
A hora cortante rasga o ímpeto vital,
E as asas negras surgem de repente
Roubando do corpo o suspiro final,
Último pulsar que o coração pressente.
Pelo relógio infernal morrem-se nas horas
Tantas vidas perdidas e descontentes,
Tragadas pela treva, engolid´aurora
Dos injustiçados, esquecidos e doentes.
O anjo negro lança sobre a terra
Inda de dia, a escuridão funérea,
Adaga mortífera ao peito a morte encerra,
Golpe final para os filhos da miséria.
Nas horas sepulcrais esta asa impera
Sobrevoando os corpos desumanos.
Anjos apocalípticos são homens tiranos:
Anjos da Morte, Fome, Peste e Guerra.
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