Enquanto
Uma mão avança rumo ao copo,
Enche-o de bebida e leva-o á boca;
No mesmo instante, cai um homem roto,
Desesperado e fraco pela fome que o enforca;
O líquido frio adoça-lhe o paladar,
Satisfaz o efêmero apetite inacabável;
O ventre retraído está por terminar
A vida deste faminto invisível, inominável;
Ele olha ao redor, lhe vem ao pensamento
Que a farta existência vivida não é o bastante;
As pernas tremem, o corpo está doente.
A aridez que o cerca tinge-lhe o semblante;
Um novo gole, e ambiciona algo mais,
Talvez algum outro luxo que traga felicidade;
As últimas forças desaparecem e caído jaz,
Aquele pobre homem morreu, e n´outra parte
Algum jovem rico desfruta da desigualdade,
Deleita-se na bonança, enquanto morre a humanidade.
Uma mão avança rumo ao copo,
Enche-o de bebida e leva-o á boca;
No mesmo instante, cai um homem roto,
Desesperado e fraco pela fome que o enforca;
O líquido frio adoça-lhe o paladar,
Satisfaz o efêmero apetite inacabável;
O ventre retraído está por terminar
A vida deste faminto invisível, inominável;
Ele olha ao redor, lhe vem ao pensamento
Que a farta existência vivida não é o bastante;
As pernas tremem, o corpo está doente.
A aridez que o cerca tinge-lhe o semblante;
Um novo gole, e ambiciona algo mais,
Talvez algum outro luxo que traga felicidade;
As últimas forças desaparecem e caído jaz,
Aquele pobre homem morreu, e n´outra parte
Algum jovem rico desfruta da desigualdade,
Deleita-se na bonança, enquanto morre a humanidade.
Um comentário:
♪ Como arroz e feijão
A perfeita combinação
Soma de duas metades ♪
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