Se esta rua fosse minha
Se esta rua fosse minha
Para mim eu construiria
Uma agradável moradia
Para dormir no fim do dia.
Mas se alguém mais não tivesse
Um teto para lhe cobrir,
Eu diria que viesse
Na minha casa poderia dormir.
Se à outros tantos faltasse
Uma cama para repousar,
Logo os faria chamar
Para que na rua ninguém ficasse.
Até que um dia um cavalheiro diria
- A todos queres acolher?
Não vês que nem Deus, Vossa Senhoria
Pôde todos socorrer?
Chamaria a mim de idealista
E um grande tolo, sonhador,
Que por mais que eu insista,
Onde tanto pobre iria pôr?
Então lhe disse que nunca iria
Fechar a porta para um irmão,
Tão grande ser a minha casa poderia
Quão grande fosse meu coração!
Continuei dizendo que o país
Realmente só progride
Quando alguém do seu divide,
Ao invés de olhar o próprio nariz!
Quando a solidariedade
For hino em toda parte
E com quem precisa divide-se o pão,
Para quem desiste, estende-se a mão.
Prefiro ser um idealista
Do que um rico egoísta,
Pois o bem da humanidade
Não se constrói com desumanidade.
Não é o egoísmo do mais rico,
Nem a ignorância do excluído,
Tampouco a fraqueza do oprimido
Ou a ganância do político,
Que guiará os homens do mundo
Para um futuro deveras justo,
Onde ninguém durma na rua ou passe fome
E poderá se dizer bom este novo homem.
Se esta rua fosse minha
Para mim eu construiria
Uma agradável moradia
Para dormir no fim do dia.
Mas se alguém mais não tivesse
Um teto para lhe cobrir,
Eu diria que viesse
Na minha casa poderia dormir.
Se à outros tantos faltasse
Uma cama para repousar,
Logo os faria chamar
Para que na rua ninguém ficasse.
Até que um dia um cavalheiro diria
- A todos queres acolher?
Não vês que nem Deus, Vossa Senhoria
Pôde todos socorrer?
Chamaria a mim de idealista
E um grande tolo, sonhador,
Que por mais que eu insista,
Onde tanto pobre iria pôr?
Então lhe disse que nunca iria
Fechar a porta para um irmão,
Tão grande ser a minha casa poderia
Quão grande fosse meu coração!
Continuei dizendo que o país
Realmente só progride
Quando alguém do seu divide,
Ao invés de olhar o próprio nariz!
Quando a solidariedade
For hino em toda parte
E com quem precisa divide-se o pão,
Para quem desiste, estende-se a mão.
Prefiro ser um idealista
Do que um rico egoísta,
Pois o bem da humanidade
Não se constrói com desumanidade.
Não é o egoísmo do mais rico,
Nem a ignorância do excluído,
Tampouco a fraqueza do oprimido
Ou a ganância do político,
Que guiará os homens do mundo
Para um futuro deveras justo,
Onde ninguém durma na rua ou passe fome
E poderá se dizer bom este novo homem.
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Ciranda ideal...
Um comentário:
prefiro ser uma idealista sonhadora que ajuda quem precisa do que ser uma realista que enxerga pouco mais que uma palma além de seu nariz como diz esse poema!
nao tenho mais o que dizer, ele diz por si só e a cada leitura surge uma nova interpretação, um novo insentivo, uma nova reflexão!
não podia deixar de passar por aqui! ;]
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