Barricada
Quando as gargantas se esgotam
Das palavras não entendidas,
Quando as gargantas se esgotam
Das palavras não entendidas,
Quando as palavras indefesas
São usadas para o erro
E as pessoas se chocam como pedras,
As barricadas de entulho e madeira
E metais entrecruzados em muralhas
De nada servem, pois não podem
Nem devem, seperar as mentes que batalham.
Nos embates mais ferozes das idéias,
Onde os orgulhos e os sonhos se perseguem,
Há momentos em que se fecham em ataques
E só a trégua poderá reaproximar.
Nessas horas o silêncio
É a última barricada
Que sustenta para a próxima batalha
Rumo à paz um do outro.
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